Oito aulas se
passaram e todos se perguntam: “A aula ainda é sobre motivação?!”
--Sim! Sim! Motivação...
Assim foi
iniciada a aula do dia 27/11/13, e logo em seguida começou o debate sobre as
“Teorias de Processo” que aborda “Como se dá o processo de motivação?”, pois,
apenas descobrir o que motiva não é suficiente para tal.
A Teoria da Expectância defende a ideia
de que a motivação é resultante de uma multiplicidade entre Expectativas,
Instrumentalidade e Valência. Onde nenhuma dessas etapas deve ser ignorada,
pois anularia automaticamente todo o processo de motivação.
M
= E x I x V
A expectativa
refere-se a quanto o indivíduo espera ou almeja que algo se concretize.
A instrumentalidade
refere-se aos meios utilizados para que se chegue aos fins. Pois para execução
de um processo eficiente é necessário que os devidos mecanismos de alcance
sejam fornecidos.
Já a valência leva em consideração o valor dado a cada uma das
alternativas disponíveis a nossa escolha. Nesse momento o indivíduo se choca
com a dissonância cognitiva e aí é
chegada a hora de colocar na balança dos valores as alternativas que lhe estão
sendo expostas. O mais comum é que o individuo tome a decisão e só depois
racionalize uma defesa para sua escolha.
NOSSA
PERCEPÇÃO
De acordo com a teoria da expectância os
indivíduos são motivados através de seus próprios desejos e daquilo que
receberão pelos seus esforços, as chamadas recompensas, sejam elas financeiras,
materiais, sentimentais etc.
A subjetividade de cada ser, torna
necessário o uso de infinitos estímulos, pois o valor dado a determinada coisa
pode ser diferente dependendo do grau de importância dado por cada indivíduo.
Como exemplo, temos a fábula a seguir:
O GALO E A PEDRA PRECIOSA
Um Galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
"Ora, ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as jóias do Mundo!"
Moral da história: A utilidade de cada coisa é que determina seu real valor.
DESCONTRAÍNDO
Supomos que você foi designado a fazer
algo. Instantaneamente você irá pensar: O que ganho com isso?
Mas e se o mesmo que lhe designou
colocar em sua frente à possibilidade de perca?
Cada um usa as armas que tem para poder
conseguir aquilo que espera. Estamos aqui para surpreender, para preencher
expectativas... E podemos ser estimulados negativamente, até quem sabe com um:
MOMENTO TERROR!
Você vai se amedrontar ou seguir
em frente e se mostrar capaz?
Lembre-se: Quanto a
você mesmo, o controle está em suas mãos.