quarta-feira, 27 de novembro de 2013

25/11/2013 - Dos Fatores Motivacionais às Dimensões da Tarefa: Quem é a Fonte da Motivação?!


A "sacada" é identificar os fatores higiênicos para "limpar a barra"... 

E assim, conhecer os fatores motivacionais!


É trocando os papéis, ou seja, utilizar os fatores higiênicos para o alcance da motivação de alguém que, faz com que os fatores motivacionais percam o seu poder, ou ganhem peso menor do que o anteriormente atribuído aos mesmos. Pois, à medida em que os estímulos partem de algo que não causa motivação, os fatores que inicialmente eram motivacionais passam a ter sentido negativo, ou sem valor, perdendo assim, a sua "mola" propulsora. Por exemplo, a manipulação do dinheiro como mecanismo para atribuição de valor na tentativa de se captar e mensurar a motivação. 

Herzberg destacou a importância da natureza daquilo que fazemos para a nossa satisfação. No entanto, sua teoria não leva em conta a subjetividade. Pois,por serem diferentes, cada ser é movido por estímulos distintos.


Tentando responder a questão que aponta as características do trabalho como causa de desmotivação os teóricos Hackman & Oldman estabeleceram um modelo das características da função. De acordo com os autores, são seis as dimensões de uma tarefa que contribuem como fonte de motivação:

Variedade de Habilidades: o grau em que a tarefa requer uma variedade de atividades diferentes para a sua execução, através das quais há envolvimento e uso de várias habilidades e talentos por um mesmo indivíduo;




Identidade com a tarefa: o grau em que a tarefa requer a execução de um trabalho “completo” e identificável, isto é, realiza-se uma tarefa do começo ao fim, com resultados visíveis;





 
Significado da tarefa: grau em que a tarefa tem um impacto substancial sobre as vidas ou trabalho de outras pessoas, na organização ou no ambiente externo;






Autonomia: grau em que a tarefa fornece ao indivíduo liberdade, independência e definição para planejar o trabalho e determinar os procedimentos no seu cumprimento;




Feedback:


Intrínseco – grau em que o indivíduo recebe informações sobre seu desempenho, através da execução de sua própria tarefa;
Extrínseco – o grau em que o indivíduo recebe claras informações sobre seu desempenho, através de seus superiores, colegas ou clientes.







Inter-relacionamento: medida dos relacionamentos interpessoais referentes ao trabalho seja com as pessoas da mesma equipe, com outros membros da organização, com clientes, fornecedores, etc.

domingo, 24 de novembro de 2013

20/11/2013 - DESESTRUTURANDO O ROTEIRO...!?

As possibilidades que movem a motivação são inúmeras, as teorias sobre ela também.

Anteriormente apresentamos a Teoria da Hierarquia das Necessidades, onde a satisfação das necessidades é considerada como pontos que devem ser alcançados para o encontro da motivação.

No entanto, a teoria apresentada no dia de hoje tem uma percepção um pouco diferente, mas também interligada a teoria das necessidades, tratando da satisfação como caminho para motivação.

TEORIA DOS DOIS FATORES

A Teoria dos dois fatores de Herzberg sugerida por Frederick Herzberg foi publicada inicialmente em 1959 no livro The Motivation to Work (Motivação para o Trabalho) e aborda as circunstâncias sobre o que leva a motivação das pessoas. O objetivo principal desse estudo é entender os fatores que causam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho.

Em resumo, a teoria dos dois fatores afirma que:
  • Os Fatores Motivacionais tem haver com a satisfação no cargo, ou seja, a função do conteúdo e seus desafios servem como estimulantes do cargo. 
  • Já os Fatores Higiênicos, distinguem a insatisfação no cargo como função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do contexto geral acerca das condições do cargo. 

FATORES HIGIÊNICOS

A expressão "higiene" foi utilizada justamente com o intuito de destacar o seu caráter preventivo demostrando que se destinam simplesmente a evitar fontes de insatisfação e desequilíbrio entre as pessoas e o meio onde trabalham.

Os fatores higiênicos são importantes no que se refere ao controle da insatisfação, o que significa que sua presença não é suficiente para motivar ninguém. Entretanto, quando esses fatores são escassos tendem a gerar insatisfação.

FATORES MOTIVACIONAIS

Os Fatores Motivacionais tem relação com a execução das tarefas e as obrigações relacionadas ao cargo, como por exemplo: crescimento profissional, desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades, responsabilidades, desempenho das tarefas designadas e reconhecimento do trabalho realizado.

Esses fatores motivacionais são aqueles capazes de causar efeitos duradouros de satisfação e de aumento de produtividade eficientemente.

NOSSA PERCEPÇÃO

Percebe-se claramente que a Teoria dos dois fatores foi originada através da ideia de que não necessariamente como mostra a Teoria das Necessidades a satisfação ou motivação é gerada somente através de um caminho pré-traçado, mas que as necessidades mais básicas são na verdade fatores que devem ser supridos para não causar desmotivação.

Portanto, torna-se necessário considerar os fatores separadamente, tendo em vista que a satisfação ou insatisfação no trabalho são geradas através de fatores distintos, no entanto, não se pode afirmar que esses fatores são opostos, mas sim que se completam. Pois, o contrário de satisfação no trabalho não é insatisfação no trabalho, e sim ausência de satisfação e assim vice-versa.

DESCONTRAINDO

Expectativas!?
Até onde ir? Por quê? Pelo que?

O intuito aqui não é satisfazer necessariamente as expectativas de alguém que nos guia, mas de satisfazer as nossas próprias expectativas... Pois só assim quando se faz por si mesmo é que se supera, surpreendendo a qualquer um. 

Faça porque gosta, porque quer e porque se sente bem. Nunca ache que chegou ao topo, sempre há um degrau a mais para subir!


Quer saber como responder a pergunta feita pelo prof. Luiz? Então... "Há diferença entre ser um CHEFE e ser um LÍDER?"

Confira as excelentes dicas que localizamos para você  esclarecer suas dúvidas e fundamentar sua resposta! É só clicar nos links abaixo e conferir!




Equipe Camaleão

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

18/11/2013 - EXISTE ROTEIRO PARA MOTIVAÇÃO?

Surge novamente a questão: o que motiva as pessoas? Existe um roteiro a ser seguido que gere motivação? 

Segundo Maslow, as necessidades humanas são organizadas em um sistema hierárquico, começando com as necessidades mais primitivas e terminando com as que exigem comportamentos mais elaborados. Essas necessidades são representadas em uma pirâmide de importância, onde Na base da pirâmide, encontram-se as necessidades mais essenciais (fisiológicas e de segurança) e, na parte superior as necessidades subsidiárias (sociais, estima e autorrealização).
De acordo com essa teoria o indivíduo deseja permanentemente, e o seu comportamento é explicado conforme suas necessidades, servindo assim como estímulo para a ação. Desse modo, as necessidades são colocadas como fontes de motivação, no entanto, de modo hierárquico (pré-estabelecido). Fazendo-se acreditar que somente as necessidades não satisfeitas servem como fontes de motivação.

Existe uma tendência natural ao progresso do indivíduo nessa hierarquia, que funciona como subir uma escada: Para subir um degrau, é necessário primeiro passar pelo anterior.
Assim sendo, esse progresso só acontece quando uma necessidade inferior está totalmente ou parcialmente atendida, levando o indivíduo a agir de modo a alcançar a satisfação da próxima necessidade da hierarquia.

CRÍTICA

Mesmo que esta teoria seja amplamente divulgada e utilizada como base para a motivação humana em muitas organizações, existem algumas contradições. De acordo com a variabilidade do comportamento humano e a distinção entre o que motiva cada um, não se pode generalizar afirmando que, para gerar estímulos sobre alguém com intuito de que o mesmo se sinta motivado a realizar algo deve-se seguir um roteiro traçado como nesta teoria hierárquica. Uma vez que é possível uma pessoa estar autorrealizada e, no entanto, não conseguir uma total satisfação de suas necessidades fisiológicas ou de segurança.
Existem indivíduos que chegam à autorrealização sem passar por todas as etapas da pirâmide. Como também há indivíduos que estão realizados, mas que ainda sentem a falta de algo. O que não quer dizer que não se passou por todas as etapas; ou se passou, a personalidade, a motivação e o meio social de cada um pode gerar influência em sua própria autorrealização.

DESCONTRAINDO...

Torna-se engraçado o modo como alguns (poucos, graças a Deus) sentem-se superiores a outros, esquecendo de que cada indivíduo possui opinião própria e é capaz de expor ideias.
Lamento pelo fato, da incapacidade de aceitação a aprendizagem. Assim como os grandes teóricos já tiveram suas teorias avaliadas e criticadas, é necessário o entendimento de que cada um defende aquilo que acredita. Pena que alguns se acham donos da verdade absoluta e são incapazes de se abrir ao novo e evoluir.
De nada adianta tentar derrubar os outros, e ficar sozinho no final. O exército de um homem só, como dito anteriormente, não vence grandes batalhas.

EQUIPE CAMALEÃO

domingo, 17 de novembro de 2013

13/11/2013 - Motivação: Reconheça os limites...

E mais uma vez reforça-se a ideia de que o verdadeiro líder é aquele capaz de fechar o ciclo da motivação. Um ciclo permanente e continuo que possui a mera intenção do exercício da influência, para se alcançar objetivos específicos.

Chegar a ser líder é fácil, difícil mesmo é permanecer líder. Manter o papel de exercer influência diante de tamanha diversidade entre os integrantes de uma equipe. Por ser intrínseca a motivação pode operar diferentemente sobre cada indivíduo, o que remete diretamente a modos distintos de respostas aos estímulos. Sendo assim, um líder deve ter conhecimento daquilo que move cada integrante da sua equipe, para que dessa maneira se caracterize os estímulos necessários para se chegar à motivação de cada um, tornando os interesses dos indivíduos e da organização algo comum.

Além de todas essas restrições para manter-se líder, é imprescindível o reconhecimento das dificuldades que surgirão diante do caminho, os limites de cada individuo, da própria organização e de si mesmo.

O limite tem haver com as necessidades de cada um. O indivíduo só é capaz de fazer algo que esteja dentro de suas possibilidades e se esforçam apenas em executar aquilo que consideram recompensador. Sendo assim, o líder não deve exceder o seu poder de “ordenar, mandar”, pois isso poderia resultar negativamente, uma vez que a maioria das pessoas tendem a se sentir desmotivadas quando expostas a autoridade extrema.

Mas se o líder está disposto a abusar de sua autoridade, sem dar importância aos limites de seus liderados, deve estar preparado para as reações do contexto. Sem esquecer é claro que o exército de um homem só não vence grandes batalhas.

EQUIPE CAMALEÃO

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

11/11/2013...Você está Motivado(a)?!

A cada passo, algo novo surge!
E sua escolha afetará suas decisões, podendo lhe reservar os mais diferentes resultados!

Motivação...
Vem de dentro. É uma força, e depende de cada um, variando de pessoa para pessoa. É em si a ação decorrente, em execução. É o uso da força/energia em evidência.

Propriedades...
Força (intensidade)
Direção (sentido)
Permanência (duração)





Segundo Bergamini (1997), ninguém pode motivar ninguém. Adota-se como diretriz administrativa que as chefias têm por obrigação motivar seus funcionários. O máximo que tais chefias fazem é fornecer estímulos e ambiente adequados, buscando o comprometimento e o despertar de motivos internos em seus colaboradores, para possibilitar, então, o surgimento das ações provenientes do comportamento motivado.

"Não se é líder! Se está líder!"

Liderança tem muito mais a ver com eficiência e eficácia do que com bondade e amizadeLiderança não é algo simples! Liderança é um momento, um fenômeno, e não um status quo.

Envolve...
  • Escolha – opção sempre presente diante das decisões e resultados como consequência da mesma.
  • Informação – essencial à liderança, e requer veracidade e tempo.

Inicialmente no Brasil, a liderança na gestão em tempos mais antigos, como por exemplo, os feitores de escravos, tinha o chicote como instrumento de punição e controle para se “administrar” as feitorias. Mas que, em tempos atuais, outros e muito mais sofisticados mecanismos são utilizados, como a forte atuação psicológica.

“Liderança é gente”, com tudo o que há de bom e de ruim, e tanto pode ser usada para o “bem” quanto para o “mal”. Ela é usada para a concretização do seu fim (objetivo).

O desafio para o líder (gestor) é conseguir que a equipe (indivíduos com seus próprios interesses) concorde em ser conduzida por ele, cooperando com seus ideais, e com a máxima harmonia.

Para Campos (1989), liderança é a ação de persuadir pessoas, para que elas façam o que precisa ser feito e atingir um objetivo estimado.

        O que sugere dois pressupostos:
  1. O líder deve ser capaz, servir de exemplo, ser responsável, e agir em busca dos resultados; e
  2. Os seguidores devem ter vontade, estar motivados a fazer o que precisa ser feito.


É preciso também se ter Atitude...
...que é uma tendência, uma predisposição a fazer alguma coisa, e que vem antes da ação/motivação, podendo ser um ato positivo (aprovado) ou negativo (reprovado).



domingo, 10 de novembro de 2013

06/11/2013 - Início do "Jogo"... Liderança!

Liderança... se destacar diante de tantas possibilidades, enfrentar o jogo de peito aberto, dar a cara a tapa, lutar pelos próprios ideais e também pelos que fazem parte da sua equipe.

Nessa fase inicial do tão mencionado "Jogo", os chefes foram aqueles que tiveram a iniciativa de se dispor. As equipes foram definidas de modo inesperado, o que exigiu decisões rápidas. Pode-se notar claramente o quanto nossas atitudes, mesmo que repentinas e passageiras podem chamar a atenção uns dos outros.


A partir de então somo incitados a exercitar nossa capacidade de enfrentar as dificuldades e barreiras do dia a dia nas organizações. Os chefes precisam demonstrar habilidades no comando das equipes para que tudo venha a sair como esperado. E é justamente nesse momento que se estabelece a importância do networking como ferramenta para suprir a necessidade de pensamentos distintos para se alcançar uma colocação de destaque em meio a tantos concorrentes. Pois por melhor que possamos ser não se conseguirá realizar tudo sozinho. A cooperação e a união fará com que os desafios se tornem mais simples.


Que comece as batalhas, que os melhores sejam reconhecidos... Mas que todos cruzem a linha de chegada!



EQUIPE CAMALEÃO 

sábado, 9 de novembro de 2013

Quem são os Camaleões?

Mirelle Souza (A Chefe)

Nasceu em Garanhuns, mas foi criada e vive até hoje em São Bento do Una. Atualmente com 23 anos é estagiária no Departamento Pessoal de uma empresa da cidade de Belo Jardim, além de cursar Administração na UFPE em Caruaru.
Comunicativa e comprometida com o que faz, acredita em suas convicções e confia na capacidade daqueles que fazem parte de sua equipe.

E-mail: souzamirelle@yahoo.com.br




Adriano Miguel

Aos 25 anos, mora na cidade de Vitória de Santo Antão e cursa Administração na UFPE. É visto pelos colegas como alguém responsável e dedicado. Bastante sociável e muito religioso, envolve-se com certo afinco em causas humanitárias.
Acredita no poder que as ações bem pensadas tendem a levar um administrador ao sucesso. Preza pela ética em suas ações.
Email: adrianomiguel-2009@hotmail.com 



Emerson Ricardo

Natural e residente da cidade Caruaru. Com 26 anos, trabalha há 9 anos em uma empresa de Aviamentos.
Na última etapa do curso de Administração, define-se como alguém que luta até o fim pelos seus objetivos. Se compromete fortemente com as tarefas as quais é designado, dando um alto valor aquilo que venham a engrandecer seu conhecimento. 
Email:  emersonrick10@hotmail.com




Genido Almeida

Mora em Caruaru, e aos 34 anos cursa Administração na UFPE. Possui experiência nas diversas áreas da Administração, adquirida por 12 anos de trabalho em organizações privadas e 3 anos no setor de Gestão de Pessoas do CAA. Possui trabalhos nas atividades de Pesquisa/Iniciação Científica e Extensão, bem como a participação em um livro publicado pela Editora da UFPE, do prof. Márcio Sá, com o título "O Homem de Negócios Contemporâneo". Gosta de lidar com o comportamento humano e sua psicologia.
Email: genildo.almeida@hotmail.com

Jaiane Menezes

Com 20 anos, mora atualmente na cidade de Camocim de São Félix. Trabalha como supervisora de Call Center em Caruaru, mesma cidade onde cursa 8º período de Administração na UFPE.
Considera as idas e vindas de casa para o trabalho e de casa para faculdade (vice-versa), uma maratona. Mas entende que apenas com determinação é que se pode alcançar aquilo que se almeja.
Email: jaianejms@hotmail.com




Carlos Kleber

Aos 26 anos, mora em Surubim. Trabalha atualmente como merendeiro e cursa Administração na UFPE. É casado e tem uma filha, preza muito pela família.




 E-mail: ckvania@hotmail.com

Equipe Camaleão... Por quê?

"Os camaleões distinguem-se de outros lagartos pela habilidade de algumas espécies em trocar de cor, por sua língua rápida e alongada,  por seus olhos, que podem ser movidos independentemente um do outro. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas."


Justamente por se identificarem com as características dos camaleões é que a Equipe assim se nomeou.


A Equipe Camaleão se define como adaptável às mudanças, modificando seu comportamento e características de acordo com o ambiente, sendo considerados dessa forma, suficientemente flexíveis. Atentos e observadores estão onde menos se espera. A lentidão em suas ações se dá justamente para que  não sejam notados antes do ataque.